Os protesto que reuniram milhares de pessoas em Fortaleza, na última segunda-feira (19), e em Juazeiro do Norte na última terça-feira viraram destaque nas mídia internacional, que destacaram as reivindicações dos movimentos contra os altos gastos realizados nas obras para as copas das Confederações e do Mundo, além da redução dos salários dos professores, em Juazeiro do Norte.
"Em Juazeiro do Norte, os manifestantes encurralaram o prefeito dentro de um banco por horas e pediram seu impeachment, enquanto milhares de outros protestaram contra os salários dos professores", disse o jornal americano New York Times. O periódico ainda destacou os protestos violentos que aconteceram em São Paulo e Rio de Janeiro. Outro jornal de grande circulação mundial que também mencionou o protesto em Juazeiro do Norte foi o francê Le Monde, também destacando que a população cercaram o prefeito da cidade em uma agência bancária durante horas.
Já o jornal britânico The Guardian cedeu espaço para o depoimento de uma fortalezense que enviou uma imagem tirada na última sgeunda-feira, quando universitários marcharam da Praça da Gentilândia até o hotel em que a Seleção Brasileira está hospedada. Com uma placa onde está escrito, em inglês, "Não venha Fortaleza, você não está seguro aqui", a leitora ressaltou, no seu depoimento, os altos índices de violência na Capital. "Fortaleza é uma das cidades mais violentas do mundo e será um local para alguns jogos do Campeonato do Mundo de Futebol do próximo ano. As pessoas fizeram uma marcha de protesto de cerca de 10.000 manifestantes e deu este aviso às pessoas estrangeiras não vir aqui porque suas vidas estariam em perigo", completou.
O espanhol El País mencionou que as manifestações, em Fortaleza e outras capitais, foram organizadas via Facebook. Em paralelo, o envio de homens da Forças Nacional para o Ceará e outros quatro estados foi pauta nos noticiários da BBC News e no jornal Financial Times. Sobre os protestos realizados em diversas cidades brasileiras, os jornais citaram que é o maior movimento de origem popular desde o impeachment do ex-presidente Fernando Color, em 1992.
Fonte: Diário do Nordeste / Miséria
Nenhum comentário :
Postar um comentário