Das cinco acusações de homicídios que lhe são imputadas, Tarciano assume uma delas dizendo que se não matasse morreria. Ele se refere a Fabinho ou Fábio Julho da Silva Júnior, de 27 anos, que residia na Rua Beata Maria de Araújo (João Cabral) e foi morto a tiros no cruzamento das ruas Yone Rodrigues e Pio Norões daquele bairro no último dia 19 de julho. No mesmo dia lesionou o colega da vítima, Otávio Batista de Souza Silva, de 22 anos, residente na Rua João Conrado Cruz (João Cabral).
Todavia, a polícia diz não ter mais dúvidas de que Tarciano teria sido o autor do assassinato do irmão de Fabinho dois dias antes na Avenida Leão Sampaio em frente a Associação Atlético Banco do Brasil (AABB) no bairro Lagoa Seca. José Wagner da Silva Chagas, de 20 anos, pilotava sua motocicleta Yamaha quando foi surpreendido pelos disparos. A vítima estava com um revólver e respondia por crimes de roubo e porte ilegal de arma de fogo.
Outro homicídio atribuído a Tarciano foi com características passionais. No dia 14 de abril de 2009, ele lesionou a tiros Reginaldo Santos Oliveira o qual faleceu dois dias depois no hospital após ser submetido a uma cirurgia. O crime aconteceu na Rua Yone Rodrigues, imediações da Cagece (João Cabral), quando dois homens chegaram em uma motocicleta Bross de placa HXT8567 e um deles – supostamente Tarciano - sacou o revólver e passou a atirar.
A mulher da vítima e grávida de três meses presenciou toda a ação na companhia da mãe e apontou para a polícia os acusados que invadiram a casa para matar Reginaldo. Tarciano já tinha namorado com a mesma e vivia enciumado surgindo daí a hipótese de crime passional. Uma mulher que mora nas proximidades ainda tentou evitar o homicídio, mas foi em vão. Momentos depois a polícia prendeu os dois suspeitos no caso Tarciano e o menor de iniciais C.R de S., de 17 anos.
No dia 8 de fevereiro do ano passado, Tarciano já respondia por três homicídios quando foi preso. Ele ainda tentou fugir ao cerco policial armado em sua residência na Rua das Flores (João Cabral), pulando muros. Todavia, terminou contido na operação chefiada pelo Capitão L. Rodrigues com o apoio da FTA e Serviço Reservado. A polícia tinha sido avisada sobre um homem armado e vendendo drogas quando foi averiguar. Tarciano ainda tentou se desfazer do revólver jogando em um saco de lixo, bem como 50 gramas de cocaína.
Fonte: Site Miséria.
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