CLIMA BRASIL: O SOL NÃO DÁ TRÉGUA

REGIÃO SUL

O calor não dá trégua no Sul nesta segunda e as temperaturas tendem a subir ainda mais. As instabilidades ficam mais restritas ao extremo sul e norte do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, leste e extremo norte do Paraná. Estas chuvas ocorrem principalmente ao longo da tarde, de forma mal distribuída, e há o risco para temporais isolados.

Na terça, ventos que sopram de norte e o fortalecimento de uma forte massa de ar quente no Rio Grande do Sul farão com que as temperaturas sigam elevadas na maior parte do Estado. A sensação será de muito calor principalmente à tarde. Já entre a Campanha e a Zona Sul há previsão de pancadas de chuva fortes em pontos isolados, por conta de uma frente fria no Uruguai. Chove à tarde também entre o leste catarinense e a região metropolitana de Curitiba, por conta da formação de novas áreas de instabilidade. Na quarta, o calor segue intenso principalmente no Estado gaúcho e no oeste paranaense.

REGIÃO SUDESTE

Nesta segunda, dia 3, as chuvas persistem muito mal distribuídas nesta região. Os ventos nos altos níveis da atmosfera desfavorecem a entrada da umidade da Amazônia, que é o principal combustível para as chuvas no verão. Ao longo da tarde, os ventos que sopram do oceano, ainda trazem alguma umidade, que associada com as temperaturas que ainda seguem bastante elevadas, causam pancadas de chuva muito isoladas, no leste de São Paulo, sul de Minas Gerais, divisa com o Rio de Janeiro e no Espírito Santo.

REGIÃO CENTRO-OESTE

Durante esta segunda, dia 3, as chuvas persistem irregulares em grande parte da região Centro-Oeste. As instabilidades, associadas ao calor e à umidade vinda da Amazônia, persistem trazendo pancadas de chuva, principalmente para o norte de Mato Grosso. No resto do Estado e também no oeste de Mato Grosso do Sul, a chuva ocorre de forma isolada. Em Goiás o tempo persiste mais seco. O calor persiste intenso, principalmente em Mato Grosso do Sul.

Na terça, principalmente entre Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, permanece uma condição de tempo instável com sol, calor e pancadas de chuva, inclusive fortes em pontos isolados do centro-norte mato-grossense. Por outro lado em grande parte de Goiás e Distrito Federal, tempo ficará firme, sem chuvas. As temperaturas seguem mais amenas pela manhã, porém ao longo da tarde o calor aumenta. Na quarta, chuvas intensas atingem a divisa de Mato Grosso com Rondônia e pontos isolados do norte do Estado. Já em Mato Grosso do Sul, pancadas rápidas e isoladas de chuva sem acumulados elevados.

REGIÃO NORDESTE

Durante esta segunda, as instabilidades persistem trazendo pancadas de chuva para o Maranhão e o Piauí. No Ceará, esta chuva persiste e há o risco para temporais isolados. No restante da região, a chuva ocorre de forma mal distribuída desde o norte da Bahia até o litoral do Rio Grande do Norte. No restante da região, o tempo segue seco e o calor persiste ao longo da tarde.

Na terça, de maneira geral em grande parte da costa norte da região, a previsão é de céu mais nublado com risco de chuva forte, principalmente no litoral potiguar e pontos isolados entre o Maranhão e o Piauí. Chove forte também na região de Salvador. Já em grande parte do Sertão, tempo firme, sol e muito calor. Na quarta segue a condição para chuvas de moderadas a fortes no litoral baiano e pontos isolados do centro-norte do Maranhão.

REGIÃO NORTE

As instabilidades associadas ao calor e a umidade vinda da Amazônia, persistem trazendo pancadas de chuva em grande parte da região nesta segunda, principalmente ao longo da tarde. Elas devem ocorrer de forma mais intensa e com potencial para temporais no sul do Pará e Amazonas e em Rondônia. O calor persiste.

A terça deve ter intensos temporais no centro-sul do Pará e, principalmente, em Rondônia. Alerta-se inclusive para o risco de transtornos em Porto Velho como alagamentos ao longo do dia. Por outro lado em grande parte do norte amazonense além de Roraima, tempo firme com sol e sem previsão de chuvas. Na quarta, as chuvas mais intensas atingem o litoral do Amapá por conta da Zona de Convergência Intertropical.

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