A avaliação do governo Dilma Rousseff e
sua aprovação pessoal pioraram em abril e a presidente perdeu terreno na
disputa eleitoral, enquanto o senador Aécio Neves (PSDB) ganhou fôlego,
mostrou pesquisa CNT/MDA divulgada nesta terça-feira.
As intenções de voto de Dilma caíram
para 37,0 por cento, ante 43,7 por cento em fevereiro, e Aécio subiu
para 21,6 por cento (ante 17,0 por cento). O terceiro colocado na
disputa, Eduardo Campos (PSB) avançou para 11,8 por cento (9,9 por
cento), mas dentro da margem de erro da pesquisa, de 2,2 pontos
percentuais.
No levantamento espontâneo, quando o
nome dos candidatos não é mencionado, Dilma oscilou para baixo a 20,5
por cento (21,3 por cento), enquanto Aécio subiu para 9,3 por cento (5,6
por cento).
E Dilma tem a maior rejeição entre os
três principais candidatos, com 43,1 por cento afirmando que não
votariam nela de modo algum. Para Aécio esse percentual foi de 32,4 por
cento e para Campos, 29,9 por cento.
Num eventual segundo turno entre Dilma e
Aécio, a presidente ainda venceria, mas por uma margem bem menor que a
mostrada em fevereiro: 39,2 a 29,3 por cento (46,6 a 23,4 por cento).
De acordo com o levantamento do
instituto MDA, encomendado pela Confederação Nacional do Transporte
(CNT), 32,9 por cento dos entrevistados têm uma avaliação positiva do
governo Dilma, ante 36,4 por cento em fevereiro, 35,9 por cento veem o
governo como regular (37,9 por cento na sondagem anterior) e 30,6 por
cento avaliam negativamente (24,8 por cento).
A aprovação pessoal de Dilma teve forte
queda para 47,9 por cento, ante 55 por cento, enquanto a desaprovação
subiu para 46,1 por cento, ante 41 por cento.
A pesquisa mostrou também que 39,5 por
cento querem que o próximo governo mude completamente a forma de
governar, ante 37,2 por cento em fevereiro.
Fonte: Reuters
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