'Hoje
é o sujo falando do mal lavado. A crítica que o PSDB faz hoje é a mesma
que o PT fazia em 2001'. A alfinetada é do ex-governador Edduardo
Campos nas crríticas mútuas que se fazem Dilma e Aécio Neves em torno da
gestão da política energética no país. Ao mesmo tempo em que cobrou
responsabilidade do governo federal quanto ao assunto, Eduardo disse,
nesta sexta-feira que o Executivo não pode mentir à população sobre a
real situação do setor energético para priorizar seus objetivos
eleitorais. 'Quem conduz essa política há 12 anos? A sua excelência a
presidente da República', disse, numa referência ao período em que Dilma
foi ministra de Minas e Energia e ministra-chefe da Casa Civil.
Mas
Eduardo Campos também não poupa a gestão do setor elétrico no período
de governo do PSDB, de Aécio. 'Os dois erraram. Hoje é o sujo falando do
mal lavado. A crítica que o PSDB faz hoje é a mesma que o PT fazia em
2001', disse.
O
ex-governador disse que o governo federal endividou as famílias sem o
consentimento delas ao postergar o aumento das tarifas de energia, numa
referência ao uso de recursos do Tesouro para reduzir as tarifas
energéticas.
QUANDO FOR PRESIDENTE
Para
Eduardo Campos o setor vive seu pior momento na história, pior
inclusive que no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso
(PSDB), e citou cálculos que apontam 46 por cento de risco de
racionamento de energia. 'É quase como jogar um cara-e-coroa'.
Eduardo
também rebateu a críticas Dilma, que afirmou que a defesa que ele faz e
promete de uma meta de inflação de 3 por cento ao ano geraria perdas
sociais e aumento do desemprego. Campos esclareceu que defende o
cumprimento do centro da meta atual, que é de 4,5 por cento ao ano, para
futuramente, em 2019, discutir a redução do centro desta meta como,
segundo ele, foi feito em países vizinhos como o Chile.
'O
que corrói conquistas sociais é inflação em alta. A partir de 1º de
janeiro (quando ele for presidente) ela (Dilma) vai ver como se atinge o
centro da meta sem afetar o emprego', alfinetou.
Via Blog do magno
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