domingo, 18 de maio de 2014

PMs envolvidos com greve em Pernambuco poderão ser punidos


       O secretário de Defesa Social de Pernambuco, Alessandro Carvalho, informou, em entrevista coletiva no fim da tarde desta sexta-feira (16), que os policiais militares envolvidos com o movimento grevista realizado em Pernambuco poderão ser punidos. “Greve é considerada motim ou rebelião pelo Código Penal Militar. Estou falando de crime. Estamos consolidando os dados para instaurar inquéritos, para encaminhar à Justiça Militar. Tudo será feito em seu devido tempo e respeitando todos os direitos dos envolvidos, que podem responder a ação de ordem criminal ou responsabilização civil”, acrescentou Carvalho.

        Apesar do fim da greve, 2.250 homens das Forças Armadas e da Força Nacional de Segurança Pública seguem nas ruas de Pernambuco, sendo 1.300 na capital e região metropolitana, e 950 nas cidades do interior.

        O decreto que garante a permanência das tropas no estado é válido até 29 de maio. “A logística para trazer as tropas é complicada e onerosa. Já que houve essa despesa, é prudente que a tropa permaneça no estado, mas essa medida de exceção pode ser retirada a qualquer momento”, pontuou o secretário Carvalho. Essa redução do tempo também é considerada pelo governador João Lyra Neto. “Ele poderá ser reduzido, dependendo do restabelecimento do clima, ou prorrogado, mas nós acreditamos que [a ordem] deverá ser restabelecida o mais rápido possível”, disse, em entrevista à Globonews.

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