Para reduzir os custos de produção, pecuaristas de um confinamento na
Estância Monte Alegre, em Barretos, no interior de São Paulo, testam a
palha da cana-de-açúcar que sobra da colheita como fonte de fibra para a
alimentação do rebanho. O desafio da pecuária moderna é garantir a
sustentabilidade em todos os ciclos da produção.
A estância completou 20 anos de atividade apostando na pecuária, acompanhando as tendências do mercado e as mudanças de conceitos da sociedade. O confinamento tem capacidade para engordar 30 mil bois por ano. A estrutura foi construída com um declive de 23 metros para enfrentar a época das águas e fazer o reaproveitamento dos dejetos nas lavouras de cana-de-açúcar e na pastagem.
Muito além do aumento de produtividade e da redução de custos a fertirrigação, a cana ajuda a reduzir o estresse hídrico das plantas nos períodos de seca. A parte sólida dos dejetos passa pelo processo de compostagem. Uma máquina faz a chamada aeração, deixando o adubo orgânico pronto para o uso na agricultura.
– Na cana-de-açúcar é feita a distribuição na linha no pé da planta. Após o início da utilização desses dejetos do confinamento, tivemos um aumento na produtividade da cana-de-açúcar de 7% – conta o coordenador operacional da fazenda, Marcelo Riciel Guerreiro.
O feno e a cana-de-açúcar ajudam na composição da alimentação do gado confinado. Todos os ingredientes, de acordo com a indicação técnica, vão sendo misturados. Com 5 mil bois na engorda, o consumo diário de ração ultrapassa 75 toneladas.
– Com o término da queima da cana, a palha fica ao solo, se decompõe e vira matéria orgânica. Porém, ela começa a trazer certos problemas. O sistema de produção começa mudar e tem uma maior incidência de cigarrinhas de broca de outras pragas que a gente não tinha quando a cana era queimada. Observamos que temos muita coisa a fazer – salienta o pecuarista André Luiz Perrone dos Reis.
Os pecuaristas estão buscando novos ingredientes com bom custo beneficio para manter a viabilidade doconfinamento.
– A fibra passou a ser um elemento muito caro nas dietas de confinamento. Estamos reduzindo ao máximo o uso da fibra. Esse novo projeto utilizando a palha da cana pode ajudar na melhoria de custo e na disponibilidade de fibra – salienta o nutricionista João Danilo Ferreiro.
Segundo o consultor da Scot Consultoria Gustavo Aguiar, a finalidade de atender a sustentabilidade, que já faz parte da realidade brasileira, ainda é uma imagem que falta ser assimilada pelo mercado internacional.
– Tem que ser sustentável economicamente, ambientalmente e socialmente. Esses pilares são possíveis no Brasil. Temos uma grande gama de opções para sistema de produção, podemos confinar ou não. Levar isso para conhecimento público e fazer frente a algumas colocações que são impostas no mercado internacional e que não refletem a realidade é conseguir colocar associações e representantes também do agronegócio da pecuária à frente, para poder mostrar esse belo trabalho que vem sendo feito – afirma Aguiar.
A estância completou 20 anos de atividade apostando na pecuária, acompanhando as tendências do mercado e as mudanças de conceitos da sociedade. O confinamento tem capacidade para engordar 30 mil bois por ano. A estrutura foi construída com um declive de 23 metros para enfrentar a época das águas e fazer o reaproveitamento dos dejetos nas lavouras de cana-de-açúcar e na pastagem.
Muito além do aumento de produtividade e da redução de custos a fertirrigação, a cana ajuda a reduzir o estresse hídrico das plantas nos períodos de seca. A parte sólida dos dejetos passa pelo processo de compostagem. Uma máquina faz a chamada aeração, deixando o adubo orgânico pronto para o uso na agricultura.
– Na cana-de-açúcar é feita a distribuição na linha no pé da planta. Após o início da utilização desses dejetos do confinamento, tivemos um aumento na produtividade da cana-de-açúcar de 7% – conta o coordenador operacional da fazenda, Marcelo Riciel Guerreiro.
O feno e a cana-de-açúcar ajudam na composição da alimentação do gado confinado. Todos os ingredientes, de acordo com a indicação técnica, vão sendo misturados. Com 5 mil bois na engorda, o consumo diário de ração ultrapassa 75 toneladas.
– Com o término da queima da cana, a palha fica ao solo, se decompõe e vira matéria orgânica. Porém, ela começa a trazer certos problemas. O sistema de produção começa mudar e tem uma maior incidência de cigarrinhas de broca de outras pragas que a gente não tinha quando a cana era queimada. Observamos que temos muita coisa a fazer – salienta o pecuarista André Luiz Perrone dos Reis.
Os pecuaristas estão buscando novos ingredientes com bom custo beneficio para manter a viabilidade doconfinamento.
– A fibra passou a ser um elemento muito caro nas dietas de confinamento. Estamos reduzindo ao máximo o uso da fibra. Esse novo projeto utilizando a palha da cana pode ajudar na melhoria de custo e na disponibilidade de fibra – salienta o nutricionista João Danilo Ferreiro.
Segundo o consultor da Scot Consultoria Gustavo Aguiar, a finalidade de atender a sustentabilidade, que já faz parte da realidade brasileira, ainda é uma imagem que falta ser assimilada pelo mercado internacional.
– Tem que ser sustentável economicamente, ambientalmente e socialmente. Esses pilares são possíveis no Brasil. Temos uma grande gama de opções para sistema de produção, podemos confinar ou não. Levar isso para conhecimento público e fazer frente a algumas colocações que são impostas no mercado internacional e que não refletem a realidade é conseguir colocar associações e representantes também do agronegócio da pecuária à frente, para poder mostrar esse belo trabalho que vem sendo feito – afirma Aguiar.
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