As
polícias Federal, Rodoviária Federal e policiais civis de 14 Estados,
entre eles São Paulo e Rio, vão parar na quarta-feira (21). O ato
nacional reivindica uma reformulação na política de segurança pública
para o Brasil. Outras policiais civis devem aderir ao movimento.
Policiais de mais cinco Estados e do Distrito Federal se reúnem nesta
terça em assembleia para definir a participação no movimento.
Os
policiais federais em São Paulo marcaram uma passeata na capital
paulista no próximo sábado. Apesar de o governo federal ter oferecido
reajuste de 15,8%, os policiais federais consideraram que o percentual
não repõe as perdas acumuladas nos últimos anos e brigarão pela
reestruturação da carreira, que permitirá um aumento em torno de 48%. A
comissão de mobilização deverá determinar nesta terça-feira onde será
feita a passeata e qual o horário.
O
movimento de paralisação, por 24 horas, é organizado pela Cobrapol e
pela Fenapef (Federação Nacional de Policiais Federais) e pela Fenaprf
(Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais). Em Brasília, os
policiais pretendem caminhar até o Ministério da Justiça ou a Praça dos
Três Poderes (ainda será definido). No Rio, os policiais civis farão
uma caminhada da Cidade da Polícia até a Tijuca, zona norte da cidade.
Haverá assembleia em Pernambuco, Bahia, Alagoas, Paraíba, Ceará, Piauí,
Goiás, Rondônia e Tocantis.
Os
policiais federais em São Paulo marcaram uma passeata na capital
paulista no próximo sábado. Apesar de o governo federal ter oferecido
reajuste de 15,8%, os policiais federais consideraram que o percentual
não repõe as perdas acumuladas nos últimos anos e brigarão pela
reestruturação da carreira, que permitirá um aumento em torno de 48%.
Os
policiais militares de São Paulo vão às ruas para fazer manifestações.
As datas deverão ser marcadas numa assembleia fechada, marcada para
quarta-feira, pela Coordenadoria das Entidades Representativas dos
Policiais Militares do Estado de São Paulo (CERPM), que reúne as
diversas entidades representativas da categoria. Segundo o coronel
Sérgio Payão, porta-voz da entidade, as manifestações deverão ocorrer
antes do início da Copa
-
Queremos que a sociedade saiba as condições em que trabalhamos. Vamos
dizer que não são armas ou viaturas que salvam vida. Elas, sozinhas, não
salvam ninguém. Nós arriscamos as nossas vidas pela das outras pessoas.
Não merecemos receber zero de reajuste do governador Geraldo Alckmin -
diz Payão.
Via Magno Martins
Nenhum comentário :
Postar um comentário