Durante a CPI dos
Correios, Mary Corner teve seu nome citado pelo então senador Demóstenes
Torres e começou a ganhar fama nacional. Mais tarde, ela foi apontada
como tendo prestado serviços de agenciamentos de mulheres para o
publicitário Marcos Valério, pivô da Ação Penal 470, o chamado mensalão.
Valério teria cotratado prostitutas com ela para prestar favores a
políticos.
Apesar de se dizer
afastada dos negócios da prostituição de luxo, acredita-se que Mary
Corner tenha em seu poder anotações de prestação de serviços que
poderiam causar dissabores pessoais e profissionais a muitos políticos
graduados. Radicada em Brasília desde a década de 1990, ele já admitiu
em entrevistas ter fornecido para garotas para inúmeras festas regadas a
sexo pago e frequentadas por dezenas de personagens graúdos da
República.
Para ela, neste
momento, a situação é delicada. A Polícia Civil de Brasília suspeita de
Mary Corner faça parte de um esquema de manteria na cidade, contra a
vontade, em regime de cárcere privado, várias garotas de programas
atraídas de diferentes partes do país por propostas de realização de
programas sexuais por até R$ 10 mil. A polícia informa que algumas
mulheres foram retiradas de seus locais de cativeira para ficarem sob a
proteção do poder público.
Como sempre
acontece a cada vez que o nome de Mary Corner surge no notícias, muitos
políticos entram em estado de tensão. Com famílias em suas cidades de
origem, eles passam boa parte do tempo na capital federal sem suas
esposas, o que cria a oportunidade para o desfrute de serviços como os
oferecidos pela agenciadoras. "Todo mundo sabe que eu não faço mais
isso", tem repetido Mary Corner em suas últimas entrevistas. A policia,
como se vê pela sua prisão, não acredita nessa versão. Ela poderá
responder a processo por favorecimento à prostituição e rufianismo, ato
de se aproveitar de prostitutas.
Via Blog do Magno Martins
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