Moradores de Cedro,
município do Sertão pernambucano, reclamam que convivem com o
abastecimento de água irregular há quase dois anos. Com o sistema de
rodízio, a cidade é dividida em dois setores, cada setor recebe água em
dias alternados.
Para a aposentada Maria
Velcides Soares, água nas torneiras de casa está cada vez mais difícil.
“A gente vem se virando da maneira que dá certo. Mas é claro que o bom
seria que essa água fosse permanente. E todo mundo tivesse acesso à água
todos os dias”, disse.
No início de 2012, com o
longo período de estiagem, o açude que abastece o município secou.
Desde então, Cedro é abastecida em sistema de rodízio. Com a volta das
chuvas, o reservatório já tem água, mas em quantidade insuficiente para a
demanda da cidade que tem cerca de 11 mil habitantes. Atualmente, dos
cinco poços artesianos que abastecem Cedro, apenas três estão em
funcionamento.
Segundo o operador da
estação de saneamento da Compesa, Gersikelson Gomes, os dois poços estão
parados porque as as bombas estão em manutenção. “As bombas foram
retiradas. Se não houver conserto, vamos pedir outras”, explicou.
No entanto, a Compesa
está construída uma adutora, que deve levar água de dois poços
artesianos para a cidade. Com a obra, a expectativa é de que Cedro seja
abastecida completamente, o que marcaria o fim do sistema de rodízio.
“Com essa adutora a gente vai ter água 24 horas, porque a vasão é muito
boa”, afirma o operador.
Fonte: G1 Petrolina
Nenhum comentário :
Postar um comentário