Militares americanos matam um dos chefes do Estado Islâmico

Faz tempo que os americanos monitoram a área, que fica no leste daSíria, perto do Iraque, para capturar o homem descrito como o chefe das finanças do Estado Islâmico. Segundo o Pentágono, Abu Sayyaf controlava a venda ilegal de petróleo para financiar o terrorismo.

De acordo com o Pentágono, ele tentou resistir, usando mulheres e crianças como escudo. O tiroteio foi intenso e chegou a ter briga corpo a corpo. Nenhum soldado americano ficou ferido, mas helicópteros foram atingidos por balas. A Força Delta, tropa de elite do exército americano que fez a operação, capturou a mulher de Abu Sayyaf e a levou para o Iraque para ser interrogada.

Segundo a Casa Branca, o ditador sírio, Bashar al-Assad, não foi comunicado dessa operação. O próprio presidente Barack Obama deu a ordem para o ataque. Ele só notificou antes o Congresso americano, o governo do Iraque e o governo da Tunísia, país de origem de Abu Sayyaf.

No prédio onde ele se escondia a Força Delta encontrou uma jovem da minoria religiosa yazidi, que é perseguida pelo Estado Islâmico. Ela disse que foi capturada no Iraque e levada para a Síria, onde era tratada como escrava pelo casal Sayyaf. Os americanos a transportaram de helicóptero e ela deve se encontrar em breve com a família no Iraque.

Essa é uma boa notícia. Mas a má notícia é que neste sábado o Estado Islâmico passou a controlar parte da cidade de Ramadi, no Iraque, e também no norte da cidade síria a cidade de Palmira, um sítio arqueológico importante e que, a exemplo do que aconteceu com outros lugares históricos, essa joia cultural da humanidade, declarada patrimônio mundial pela Unesco, corre o risco de ser destruída.

Fonte: Jornal Nacional