terça-feira, 23 de junho de 2015

Servente de pedreiro, suspeito de sequestrar enteada, diz que vai se entregar

20150623131401789825aO servente de pedreiro Gildo Xavier, suspeito de ter sequestrado a enteada Maria Alice de Arruda Seabra Amorim, de 19 anos, prometeu se entregar à polícia. A delegada Gleide Ângelo, do Departamento de Homicídio e proteção à Pessoa (DHPP), está mantendo conversa constante com Gildo por meio do aplicativo Whatsapp. O servente de pedreiro teria dito à delegada que estava fora do estado. Gildo chegou a dar as coordenadas do local onde teria deixado a jovem, que está desaparecida desde a sexta-feira passada. A delegada com a equipe de policiais do DHPP já realizou diversas diligências em um canavial após a entrada da cidade de Goiana, próximo a Usina São José, mas não conseguiu localizar Maria Alice.
Agora, a polícia espera que o suspeito se entregue para ele mesmo indicar o lugar onde deixou a jovem. As suspeitas de assassinato são cada vez mais fortes, mas a delegada Gleide Ângelo não confirma ainda se realmente Maria Alice foi morta pelo padrasto. Pela manhã, um tio de Maria Alice, que não quis se identificar, chegou a afirmar que a família acredita que a jovem está morta.
Desde a madrugada desta terça-feira Gildo mantém contato com a delegada. Ele chegou, inclusive, a postar em sua página do Facebook uma mensagem pedindo desculpas pelo que teria feito à sua enteada dizendo-se motivado pelo ódio. A mãe de Maria Alice, a dona de casa Maria José de Arruda, 46, encontra-se no DHPP, no bairro do Cordeiro, acompanhada de parentes. Maria José acredita que Gildo tenha agido por vingança, uma vez que a filha teria descoberto um relacionamento extraconjugal do padrasto e contado à ela, que teria perdoado o marido, após breve separação.
Os dois são casados há 15 anos e têm uma filha de 10 anos. Segundo a família, o padrasto sempre teve um ciume excessivo da enteada, que ajudou a criar desde os quatro anos de idade. Quando bebia, costumava bater na esposa.
Depois de concluir o ensino médio, Alice procurava o primeiro emprego como recepcionista ou auxiliar administrativo. O desejo de emprego teria sido usado pelo suspeito para atraí-la para o crime. Na sexta-feira passada, a jovem saiu de casa, na Estância, na companhia de Gildo para fazer uma entrevista de emprego em um escritório em Gravatá. O padrasto teria informado que a jovem retornaria para casa sozinha.
Maria José falou com o marido pela última vez às 16h18 da sexta-feira. Ele atendeu ao telefone como se nada tivesse acontecido, mas Alice percebeu que era a mãe e gritou por socorro, pedindo ajuda. Ele desligou o celular e até então não se tem notícias dos dois. Ainda na sexta-feira, às 19h, a mãe procurou a delegacia e registrou um boletim de ocorrência (BO).
Fonte: Diario de Pernambuco

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