O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu
nesta quarta-feira (13), por maioria de votos, determinar a prisão
imediata do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, condenado a
12 anos e 7 meses pelos crimes de corrupção passiva, peculato e lavagem
de dinheiro. Foi a primeira decisão sobre prisão no processo do
mensalão.
O único ministro que foi contra a
execução imediata da pena de Pizzolato foi Marco Aurélio Mello. Ele
entende que é preciso esperar a publicação da decisão.
O tribunal negou o último recurso
possível e decidiu que, para Pizzolato, o processo do mensalão terminou.
A pena de Pizzolato deve ser cumprida em regime fechado, em presídio de
segurança média ou máxima. Ainda será definido pelo tribunal como será a
prisão e em que momento será expedido o mandado que fará com que ele
seja conduzido à prisão.
O presidente do Supremo, Joaquim
Barbosa, destacou que Pizzolato tentava, no recurso, apenas retardar o
fim do processo. “Diante de mera reiteração dos argumentos dos primeiros
embargos para impedir o trânsito [em julgado da sentença, ou seja, o
fim do processo], tem de se adotar o procedimento que esta Corte vem
adotando para o reconhecimento do trânsito em julgado e início imediato
da execução”, afirmou.
Fonte: G1
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