Uma expedição "ao Cruzeiro" com o Professor Demontiê e o guia Regilândio Jorge foi constatado a existência de Conchas cravejadas nas pedras do Morro do Chapéu. O guia Regys levou os pesquisadores a uma parte do "Cruzeiro" onde tinha a existência de ações do Mar nas pedras do morro. O morro é formado com muitas camadas de terra que prova a passagem do tempo.
As Conchas encontradas eram bem pequenas, mas sua descuberta foi grandiosa.
A presença de conchas não significa necessariamente que a formação se deu em local marítimo. Se as rochas forem de origem sedimentar, essas conchas podem ser oriundas de outros locais. Depois de deslocadas talvez pela ação das chuvas, se depositaram, juntamente com outras sedimentos, nas partes mais baixas do relevo. O acumulo constante originou grande pressão a qual deu origem a rocha com as conchas encravadas. Ah, sem contar que essas conchas podem também ser de água doce, o que descaracteriza a presença de mar. No entanto, pesquisas feitas na Bacia sedimentar do Araripe (membro Crato da formação santana) comprovaram a presença de água salgada em nosso território ha cerca de 110 milhões de anos. Resta saber se existe alguma relação entre o calcário do membro crato e o arenito do Cruzeiro Cedrense. Rapaz, isso dava uma Tese de Doutorado da hora.
ResponderExcluirJosé Jorge.
PRÓXIMO AO MORRO JÁ FORAM ENCONTRADOS PEIXE, "TAINHAS DO ARARIPI", O "MAMELUCO", SÍTIO DO MUNICIPIO DE CEDRO/PE, TEM UM TIPO DE SÍTIO DE PALIOTOLOGICO ONDE TAMBÉM FOI ENCONTRADO O MESMO PEIXE. O MOFRO TAMBÉM E FOMADO POR CALCARIO E ARENITO E TEM A PRESENÇA DE ARRECIFES. MAS SE ISSO NÃO FOR CONSIDENCIA NÃO JÁ NÃO SEI.
ExcluirVALEU PELO COMENTÁRIO E VOLTE SEMPRE.