Com
a aprovação de duas CPIS, ontem, pela Câmara de Vereadores, Petrolina
instalou na prática o terceiro turno da eleição municipal do ano
passado, vencida nas urnas pelo prefeito Júlio Lóssio (PMDB).
Com
maioria na Casa, Lóssio sinalizou para a sua bancada aprovar a Comissão
Parlamentar de Inquérito para apurar as denúncias de superfaturamento
de cachês artísticos numa condição: que ao mesmo tempo fosse aprovada a
CPI do hospital de Traumas, construído na gestão do ex-prefeito Fernando
Bezerra Coelho (PSB), alçado ao Ministério da Integração por indicação
do governador Eduardo Campos (PSB).
Com
duas CPIS, a Câmara petrolinense tende a concentrar seus trabalhos nos
próximos 90 dias nessa direção. Como o que está em jogo são denúncias
envolvendo as duas principais lideranças do município, o que se verá na
Casa será a extensão do palanque de 2012.
Ali,
a temática de superfaturamento no hospital entrou na propaganda
eleitoral, acirrando a disputa. Agora, a oposição quer um palanque para
sujar a imagem de Lóssio, já apontado pelo PMDB nacional como
alternativa do partido para disputar o Governo do Estado.
Uma
CPI gerou a outra, mas tudo começou, na verdade, por uma decisão do
conselheiro Ranilson Ramos, adversário histórico de Lóssio, recomendando
investigação sobre as denúncias de que artistas contratados para o mega
São João receberam seus cachês superfaturados.
Toda CPI tem suas razões de instalação, mas o que ocorreu, ontem, em Petrolina tem um viés diferente: armar palanque para 2014. Fonte: Blog do Magno
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