Petrolina comemora 118 anos de
emancipação política neste sábado (21), mas o prefeito Júlio Lóssio,
chefe máximo do município, não anda em clima de comemorações. Pelo
contrário.
A população lamenta a falta de ações que
costumam ser anunciadas em datas como essas. Lóssio sabe disso. Está às
voltas, no entanto, com a decisão do Tribunal Regional Eleitoral de
Pernambuco (TRE-PE), que lhe tirou o mandato. E não é apenas isso.
No campo político, Lóssio também anda
visivelmente chateado com o seu partido, o PMDB, o qual não demonstrou a
menor empolgação por ter pleiteado ser o candidato da legenda a
governador do estado.
Uma das principais lideranças
peemedebistas, o deputado federal Raul Henry – cotado para ser o vice na
chapa indicada pelo governador Eduardo Campos (PSB) – avalia que o
partido não tem força hoje, no estado, para fazer frente com candidatura
própria. Henry prefere, mesmo, a aliança com os socialistas.
Como se não bastasse, Lóssio não teria digerido o que considerou “falta de apoio” dos caciques do PMDB em relação à decisão do TRE-PE que lhe tirou o mandato.
O baque mais recente foi a condenação do gestor, por danos morais, numa ação movida por uma oficiala de justiça, que se disse “ofendida” e “difamada”
por Lóssio ao lhe entregar uma intimação. O fato ocorreu em outubro do
ano passado (ano eleitoral), quando o prefeito concedia uma entrevista à
Rádio Voz do São Francisco/Emissora Rural.
Além de tudo isso, Lóssio precisa ainda
reverter a avaliação negativa dos petrolinenses ao seu governo, segundo
uma recente pesquisa do Ipespe divulgada pela Folha de Pernambuco. O
prefeito até tenta, mas em meio às comemorações de aniversário do
município, fica difícil disfarçar o incômodo.
Via Blog do Carlos Britto
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