Os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da
Silva, José Sarney e Fernando Collor também acompanharam a cerimônia.
Fernando Henrique Cardoso, que se recupera de uma diverticulite, não
pôde participar da homenagem.
A presidente Dilma Rousseff disse, em
sua conta no Twitter, que a solenidade de honra ao ex-presidente João
Goulart “é uma afirmação da democracia” no Brasil, que se consolida com
este gesto histórico.
“Hoje é um dia de encontro do Brasil com
a sua história. Como chefe de Estado da República Federativa do Brasil
participo da recepção aos restos mortais de João Goulart, único
presidente a morrer no exílio, em circunstâncias ainda a serem
esclarecidas por exames periciais. Junto comigo estarão ex-presidentes
da República, o presidente do Senado e políticos de todas as vertentes.
Este é um gesto do Estado brasileiro para homenagear o ex-presidente
João Goulart e sua memória”.
Após os exames, que serão feitos em
Brasília e em laboratórios internacionais, os despojos voltarão para São
Borja em 6 de dezembro, data de morte do ex-presidente. A exumação é
coordenada pelo Instituto Nacional de Criminalística, da Polícia Federal
e ocorrerá em duas etapas.
A primeira etapa é a análise
antropológica, que detalhará informações sobre substâncias venenosas que
eram usadas no Brasil, na Argentina e no Uruguai e podem ter causado o
envenenamento do ex-presidente. Nesse momento, serão reunidos dados
médicos e pessoais do ex-presidente. Além disso, será feita a análise do
DNA. A segunda etapa constará do exame toxicológico dos restos mortais
de Goulart para confirmar se houve envenenamento.
Fonte: Agência Brasil
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