sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Caruaru pode cassar vereadores suspeitos de corrupção

O presidente da Câmara Municipal de Caruaru, vereador Leonardo Chaves (PSD), confirmou ontem (26) que vai encaminhar à Comissão de Ética da Casa o pedido de abertura do processo de cassação dos mandatos dos dez vereadores presos na semana passada na Operação Ponto Final da Polícia Civil. O grupo é acusado de cobrar propina ao prefeito José Queiroz (PDT) – no valor de quase R$ 2 milhões - e vantagens para aprovar projeto um projeto do Poder Executivo.

Após negar num primeiro momento, o presidente acatou a recomendação do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) pedindo a abertura de procedimento para cassar os vereadores. “Vamos abrir o processo. Porém, o nosso regimento interno prevê que só pode ser cassado após condenado transitado em julgado”, ponderou o social-democrata.

A Justiça da Vara da Fazenda Pública determinou o afastamento dos dez políticos por 180 dias, ainda que todos tenham sido liberados nos últimos três dias, após conseguir habeas corpus. No dia seguinte à prisão dos parlamentares, os suplentes dos dez vereadores foram empossados pelo presidente da Casa.

Os promotores responsáveis pela ação cautelar preparatória para a ação de improbidade administrativa são Bianca Stella e Maviael Souza. Além de o MPPE recomendar a abertura do processo de cassação, foi orientado ao presidente da Câmara de Caruaru que anulasse a votação da sessão legislativa que aprovou o empréstimo de R$ 250 milhões para a construção do BRT (Bus Rapid Transport) na cidade.

Os vereadores envolvidos na operação são os governistas Sivaldo Oliveira (PP), Cecílio Pedro (PTB), Val das Rendeiras (PROS) e Pastor Jadiel (PROS) e os seis oposicionistas Val (DEM), Louro do Juá (SDD), Eduardo Cantarelli (SDD), Jajá (PPS), Neto (PMN) e Evandro Silva (PMDB).


Fonte- JC Online

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