quinta-feira, 24 de abril de 2014

Sport vence Náutico por 1×0 na Arena PE e é campeão pernambucano


Superior do início ao fim no primeiro jogo e eficiente no segundo. Este foi o Sport, que se sagrou campeão pernambucano pela 40ª vez com méritos. Mesmo jogando por um empate para voltar a ser campeão, o Leão soube suportar bem a pressão do ímpeto do Náutico, nesta quarta-feira, na Arena Pernambuco, e venceu por 1×0.

O gol do título não poderia ter saído de outro jogador. De volta à equipe neste ano, o capitão Durval fez de cabeça um dos gols mais importantes da equipe, que conquistou a segunda taça em menos de um mês. Festa dos rubro-negros na Arena PE. A primeira volta olímpica do estádio da Copa do Mundo é vermelha e preta.

JOGO

Como esperado, o jogo começou quente dos dois lados. Logo no minuto inicial, Leonardo Luiz e Neto Baiano se estranharam e o árbitro Leandro Vuaden, para não perder o controle, deu um cartão amarelo para cada um.

Até os 20 minutos, enquanto o Náutico insistia, sem êxito, nas investidas com Marinho aberto pela direita e nas bolas alçadas para Marcelinho, o Sport, à procura de um contra-ataque e jogando no erro adversário, também pouco ofereceu perigo.

Mesmo com a necessidade de vencer ser do Náutico, o primeiro lance de real perigo foi do Sport. Aos 21, Ananias recebeu passe de Renê e entrou na área pela esquerda. O meia chutou e Alessandro defendeu. No rebote, Neto Baiano ainda tentou meio sem jeito de peito, mas o goleiro salvou outra vez.
A resposta alvirrubra aconteceu no minuto seguinte. Em sua primeira boa jogada, Marinho fez um belo lançamento nas costas de Ferron para Marcelinho. O atacante dominou no peito e chutou, mas Magrão defendeu sem rebote.

Com as equipes mais soltas em campo, as chances foram aparecendo com o passar do tempo. Se antes o Náutico não conseguia furar o bloqueio rubro-negro, agora já o fazia em alguns lances. O Sport, por sua vez, mesmo jogando pelo empate, aparecia com mais frequência ao ataque. Aos 25, por exemplo, Ewerton Páscoa, após cobrança de escanteio, cabeceou com muito perigo.
Agora a jogada mais perto do gol no primeiro tempo aconteceu aos 29. Após uma falha do sistema defensivo do Sport, Zé Mário deixou a bola para Jackson. O lateral-direito, que entrou sozinho na área, carimbou o travessão de um Magrão batido no lance.

SEGUNDO TEMPO

Necessitando da vitória para levar a decisão para os pênaltis, o Náutico voltou mais ofensivo no segundo tempo. Saiu Elicarlos e entrou Marcos Vinícius.

Com mais posse de bola, o Náutico continuava insistindo nas jogadas pelos lados para chegar ao gol. Vendo o adversário crescer em campo e correndo o risco de tomar um gol a qualquer momento, o técnico Eduardo Baptista, então, resolveu adiantar mais a equipe, com a entrada de Danilo e Rithely.
O Sport, que até então só observava o Náutico jogar, acordou aos 12, após chute perigoso de Aílton. Em seguida, para não deixar barato, Zé Mário avançou e chutou perigosamente, para bronca da defesa rubro-negra.

Aos 18, Marcos Vinícius mostrou a que veio. Após bela jogada em cima de Rithely, ele viu Marcelinho entrando na área e fez o passe. Mesmo sem equilíbrio, o atacante ainda conseguiu chutar, mas a bola foi para fora.

Para não deixar barato, o Sport deu o troco aos 20. Depois de Ananias tentar por duas vezes, a bola parou em Danilo, que arriscou de fora da área.

Aos 23, todos na Arena ficaram sem respirar. Leleu, recém-acionado, deu um belo passe para Zé Mário. O meia chutou na saída de Magrão, que defendeu milagrosamente. No rebote, Marcelinho ganha a bola e Marinho chuta, mas é travado pela zaga rubro-negra.

A essa altura, a pressão alvirrubra em busca do gol que levaria para os pênaltis era enorme. Aos 29, Marinho lançou para Marcelinho. Dentro da área, Ferron salvou na hora do chute do atacante.

Mas tudo mudou aos 30 minutos. Depois de fazer uma falta em Ananias, Leonardo Luiz recebeu o segundo amarelo e foi expulso. Na cobrança, Aílton mandou para a área e Durval fez de cabeça: 1×0.

Parte da torcida alvirrubra nem chegou a ver Renê ser expulso e as equipes ficarem com o mesmo número de jogadores em campo. A igualdade acabou aí mesmo, porque no placar estava lá marcando 1×0 para o Sport. Mais do que o suficiente para o Leão conquistar o seu 40º título estadual.

Fonte: JC Online

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