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O secretário de Defesa Social de
Pernambuco, Alessandro Carvalho, informou, em entrevista coletiva no fim
da tarde desta sexta-feira (16), que os policiais militares envolvidos
com o movimento grevista realizado em Pernambuco poderão ser punidos.
“Greve é considerada motim ou rebelião pelo Código Penal Militar. Estou
falando de crime. Estamos consolidando os dados para instaurar
inquéritos, para encaminhar à Justiça Militar. Tudo será feito em seu
devido tempo e respeitando todos os direitos dos envolvidos, que podem
responder a ação de ordem criminal ou responsabilização civil”,
acrescentou Carvalho.
Apesar do fim da greve, 2.250 homens das
Forças Armadas e da Força Nacional de Segurança Pública seguem nas ruas
de Pernambuco, sendo 1.300 na capital e região metropolitana, e 950 nas
cidades do interior.
O decreto que garante a permanência das tropas no
estado é válido até 29 de maio. “A logística para trazer as tropas é
complicada e onerosa. Já que houve essa despesa, é prudente que a tropa
permaneça no estado, mas essa medida de exceção pode ser retirada a
qualquer momento”, pontuou o secretário Carvalho. Essa redução do tempo
também é considerada pelo governador João Lyra Neto. “Ele poderá ser
reduzido, dependendo do restabelecimento do clima, ou prorrogado, mas
nós acreditamos que [a ordem] deverá ser restabelecida o mais rápido
possível”, disse, em entrevista à Globonews.
Via Portal Belmonte
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