Segundo participantes do encontro
ouvidos pelo Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da
Agência Estado, na avaliação de Lula causará confusão na cabeça do
eleitor o fato de Marina aparecer na frente nas pesquisas de intenção de
voto para presidente e o candidato ser o governador de Pernambuco,
Eduardo Campos (PSB).
A mesma análise se estende em relação ao
senador Aécio Neves (PSDB), que hoje aparece atrás do ex-governador
José Serra (PSDB) nas pesquisas. “Como podem as sombras serem maiores do
que os titulares”, disse Lula, segundo parlamentares presentes no
almoço.
A colocação do petista levou alguns dos
senadores a questionarem se ele também não faria sombra para a
presidente Dilma Rousseff. Lula teria respondido que não vai disputar a
presidência em 2014 porque Dilma já teria mostrado que tem brilho
próprio. O ex-presidente deixou, entretanto, o recado de que estava
fazendo ginástica duas horas por dia, demonstrando estar disposto para
uma disputa em 2018. O alvo da mensagem na avaliação de alguns senadores
da base seria Eduardo Campos, que inicialmente contaria com o apoio de
Lula, mas apenas após uma possível reeleição de Dilma.
No almoço, que contou com a presença do
ministro da Saúde, Alexandre Padilha, possível candidato do PT para a
disputa ao governo de São Paulo, Lula também negou que tenha conversado
com o ex-prefeito da capital paulista Gilberto Kassab (PSD) sobre a
disputa estadual de 2014. Segundo presentes no almoço, Lula considera
Kassab candidato ao governo de São Paulo, por isso, não teria motivo
para oferecer uma aliança na chapa com o PT.
Fonte: Estadão
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