A resposta de Câmara veio após Amaral encaminhar uma nota ao jornal Folha de Pernambuco. No texto, Amaral diz que a fusão é “moralmente inaceitável” e que o PSB em nada lembra a legenda que já teve nomes de peso ligados à esquerda como Miguel Arraes e Pelópidas Silveira.
“Roberto Amaral hoje é uma pessoa que democraticamente o partido entendeu que seguiu outros caminhos. Ele deveria aceitar isso. Como militante do partido devia contribuir para o debate, estar presente às reuniões, coisa que ele não tem feito nos últimos tempos. É importante, um quadro histórico tem que estar presente sempre. A gente respeita. Mas tem que debater, debater conosco, e não ficar colocando teses sem discutir com o partido como sempre foi feito”, observou Câmara.
Já o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, disse que o processo de fusão seguirá adiante independentemente das críticas. “É a opinião dele [Roberto Amaral], mas, certamente, não é a opinião da maioria do partido. Vamos decidir pela maioria. É natural ter uma opinião contrária, mas a maioria decidiu pela fusão”, destacou em entrevista à Folha de Pernambuco.
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